quinta-feira, 18 de outubro de 2018

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Outubro, mês de aniversário da Technics Turntable


Outubro é o mês de aniversário das queridinhas Technics, fabricados desde Outubro de 1972 pela Matsushita sob o pseudônimo de Technics, o modelo Technics SL-1100A foi lançado como um toca-discos de alta qualidade e rapidamente foi adotado por radialistas e disc jockeys. Em 1978 foi lançado o modelo SL-1200MK2 , tornando -se o toca-discos mais comum entre os DJs de clubes e o DJs de performance (turntablists) que as usam para os scratches. 

Desde 1972, mais de 3 milhões de unidades foram vendidas, muitos dos modelos fabricados nos anos 70 ainda estão em uso. Em uma carta para os consumidores a panasonic afirmou que no fim de 2010 iria parar a produção de toda linha de Toca-discos. Um dos motivos seria queda das vendas.

A Technics foi introduzida como uma marca para os alto-falantes premium comercializados internamente pela Matsushita em 1965. O nome ganhou maior destaque com as vendas internacionais de toca-discos. 

A partir de 2002, os produtos foram renomeados como Panasonic, exceto no Japão e na antiga União Soviética, onde a marca permaneceu em alta consideração. A Panasonic descontinuou a marca para a maioria dos produtos em outubro de 2010, mas foi reativada em 2015 com novos toca-discos. 

 Technics, desejo de consumo ! Me lembro do dia que comprei meu primeiro par de MK juntamente com as agulhas Ortofon Night Club, era tudo!     


Ao longo dos anos foram lançados vários modelos entre eles as edições especiais. Abaixo um resumo: 

SL-1200MK2PK era comercializada apenas nos EUA com acabamento preto.

SL-1210MK2 versão preta das SL-1200MK2.

SL-1200MK3, lançada em 1989, com acabamento preto assim como as 1210, plugues RCA dourados. Foi destinado apenas para o mercado asiático.

SL-1200M3D (1997) teve adicionado um botão de quartz que reseta o pitch ao ponto 0.

SL-1210M3D mesma versão que a SL-1200M3D exceto pelo acabamento preto.

SL-1200MK4 (1997) foi somente disponibilizada para venda no Japão. Este foi o último modelo que possui o vão no meio do controle deslizante do pitch. Foi adicionado um terceiro botão de 78 rotações a direita dos botões de 33 e 45 RPM. Foi também desenhada com cabos RCA removíveis.

SL-1200MK5 aumento do controle anti-skate de 0–3 para 0-6 gram-force.

SL-1210MK5 é a versão preta da SL-1200MK5.

SL-1210M5G foi lançada primeiro no Japão em Novembro de 2002 (junto com a MK5). É a versão de aniversário de 30 anos da SL-1200. MK5 é rápida em variar o pitch, entre ±8% e ±16%. A luz de iluminação é azul assim como a iluminação do pitch. O controle de pitch neste modelo é totalmente 
digital.

SL-1200LTD (lançado em Setembro de 1995) totalmente baseada na MK3, teve um acabamento preto brilhante piano com manchas de ouro, e sua corrida de produção foi limitada a apenas 10.000 unidades.

SL-1200GLD (lançado em 2004), um outro modelo de edição limitada, com apenas 3.000 unidades fabricadas. O GLD tem um acabamento em preto brilhante, sem as manchas de ouro do LTD. Ele é baseado no modelo MK5G, com azul (em vez dos brancos) luzes alvo.

SL-1200MK6-K & SL-1200MK6-S (lançado em fevereiro de 2008 no Japão) com pequenas melhorias, fio de cobre, melhor amortecimento de vibrações no corpo, melhorias no controle de pitch exactidão e melhores LEDs. modelo S tem um acabamento prata como o MK2. SL-1200MK6K1 é o mesmo que o SL-1200MK6, exceto com um acabamento preto fosco como a MK2. Lançado em 12 de dezembro de 2007 (no Japão) como uma edição especial 35º aniversário, em uma limitação de apenas 1000.


Grand Class SL-1200G/SL-1200GAE

SL-1200GAE (Lançada no verão de 2016 nos 50º de aniversário com edição limitada) Uma redefinição feita a partir do "zero" das famosas MK2, segundo o CTO da Technics o Sr.Tetsuya Itani afirma que o processo de design para o novo projeto ia ser mais complicado porque as ferramentas originais para fabricação já não existia mais. 

Fabricada em uma placa de alumínio fundido e isolada a acústica com camadas de borracha para eliminar ressonância desnecessária, conseguindo assim uma elevada rigidez e amortecimento de vibrações, motor redesenhado para melhora considerável no torque e sem núcleo de ferro onde elimina a degradação na qualidade sonora causada por rotação irregular. Além disso, a construção de duplo rotor reduz a carga de apoio, mantendo alto torque, e também reduz minuto de vibração durante a rotação, terminais fono banhados a ouro, etiqueta de ajuste de equilíbrio (teste após a montagem do toca discos), ajuste de torque, ajuste de brake(freio do start stop), 
3 velocidades: 33 1/3 rpm, 45 rpm, 78 rpm, pitch com variação de ±8%, ±16%, Aproximadamente pesando 18 kg.

Algumas imagens interessantes garimpadas na net.



Panasonic Technics Grand Class SL-1200G- CES 2016


Até o próximo post ! 








domingo, 30 de setembro de 2018

Warm Up! A importância do primeiro DJ




A imagem usada de capa foi extraída do site phouse, ela representa muito bem o sentido de Warm Up! Muitas vezes fui chamado para abrir a pista para um DJ famoso e confesso que no inicio de carreira achava ruim tocar primeiro, olhando para pista do clube muitas vezes ainda vazia,  mas com o tempo e amadurecimento comecei a  compreender a importância e tirar proveito da oportunidade.

A preparação da pista é muito importante e saber fazer um bom warm-up depende de vários detalhes, por exemplo, para não ter surpresas estudo o local qual farei a apresentação e o dj principal. 

Você não pode chegar e tocar tudo que vem em mente, tente seguir uma linha, um formato de set para envolver as pessoas, caso você esteja abrindo a pista de uma turnê, descubra onde ela / ele fez  a última apresentação e veja o que os DJs tocaram no aquecimento, não copie, a ideia aqui é ter uma referência. 

Ir cedo para verificar o equipamento é uma ótima ideia. Aparecer no local 10 minutos antes do seu set é uma má ideia, porque não lhe dá tempo suficiente para entrar na mentalidade certa e se preparar adequadamente, especialmente se você não está levando seu próprio equipamento, chegar cedo também te dá oportunidade para conversar com a equipe e o pessoal do bar para que você possa começar a construir um relacionamento com eles que pode ser útil durante e após o seu set de DJ, não mostre interesse apenas nos drinks rsrsrs. 

Não seja indelicado, perguntar sobre dinheiro pode ser uma questão complicada no começo e na frente de outras pessoas, seu contrato e forma de pagamento devem ser negociados antes de fechar a data da sua apresentação, se você é tímido, sugiro que aprenda a falar sobre isso.


Prepare o dobro de música, nunca faça um pré-planejamento do seu set e monte mais músicas do que você acha que precisará, talvez você goste de preparar um set, é legal e mostra que você tem organização, mas levar sempre musicas á mais é interessante e em alguns momentos de sua apresentação você pode surpreender o público com músicas inusitadas, mantendo a energia e a vibração sempre ! 


Entenda que você é o dj que fará o Warm Up! A estrela da noite é outro dj mas isso não quer dizer que você é apenas mais um, seu papel é importante no contexto total do evento, por isso que foi contratado, você é a pessoa que ajusta na formação do clima da noite, com certeza será o super-herói secreto da noite.

Dica profissional: comece com o objetivo em mente - seu trabalho principal é entregar uma multidão pronta.

Identifique um pequeno grupo ou indivíduo e toque para elas, uma vez que eles começam a dançar, é mais fácil para todos os outros entrarem na mesma vibe. Construa uma conexão com sua multidão. Paciência é fundamental.


O talento técnico é secundário, seleção das músicas é o mais importante, lembre-se você vai precisar de mais do que apenas a sua técnica. Seleção, seleção, seleção é o nome ! Você pode fazer de tudo, até tocar com quatro decks como Carl Cox, mas se a sua música não for boa, você já sabe né.


Sugestão: sinta-se à vontade para expressar-se com seu set, mas não faça isso apenas porque quer impressionar, especialmente se ainda não sabe, fingir ser um campeão do DMC não vai ajudar rsrs

Muitos acham que warm up algo sem valor, não se enganem, é um esforço complexo que precisa ser refinado através da prática constante e da construção ativa de seleções musicais. Preparar a multidão para a noite é crucial, e muitos não fazem corretamente, se um clube ou promotor lhe der um espaço considere-o um elogio! 

Em um outro post vou falar de DJs que fecham o line up, outra grande responsabilidade e poucos conseguem executar com maestria. Até a próxima !

 

DJ ZIGY WARM UP HOUSE SESSION

domingo, 9 de setembro de 2018

30 anos de YO! Raps MTV



Em 1988 nascia o primeiro programa de televisão dedicado á cultura black, YO! Raps. Tudo começou na MTV Europa, um ano depois chegou aos Estados Unidos, em 6 de agosto de 1988 com RUN D.M.C. apresentando o primeiro episódio. Falando em RUN D.M.C., grupo de hip hop fundado por Jason "Jam-Master Jay" Mizell, Joseph "DJ Run" Simons e Darryl "D.M.C." McDaniels, os três cresceram na vizinhança de Hollis no bairro do Queens em Nova York, EUA, o sucesso comercial chegou em 1986 com o álbum Raising Hell, quatro faixas conseguiram atingir o top cinco da Billboard Hot 100, incluindo a cover para "Walk This Way" com Aerosmith, a música e o vídeo foram massivamente tocadas na MTV. Particularmente gosto da "My Adidas". Como um bom colecionador de ótimas músicas, tenho o CD e o disco de vinil.




Ted Demme, o diretor de cinema por trás de filmes como The Bet e No Cure For Cancer, criou o programa com a ajuda de Peter Dougherty para ajudar a crescente cena Rap nos USA.


Os ícones DJ Jazzy Jeff e o Fresh Prince também apareceram em cena.

O programa  tornou-se o maior show da MTV na época, sinalizando o quão grande a música rap estava se tornando, logo dominaria a cultura pop que ainda persiste até hoje. Embora o show tenha caído em popularidade e terminado em 1995, mais de 1.830 episódios são encontrados até hoje na internet.

É fato que o programa serviu de influencia para muitos aqui no Brasil, quem não sonhava em criar um grupo de Rap, ter carros com suspensão pneumáticas igual dos clipes, tênis cano longo das marcas Adidas, Nike, Reebok, New Balance, bonés de times norte americanos ? Eram marcados encontros na  galeria 24 de maio e na estação São Bento do metrô de São Paulo, lugar onde o movimento começava a surgir.

O primeiro álbum exclusivo de Rap Brasileiro foi Hip-Hop Cultura de Rua, lançado em 1988.


Nome importantes como Thaíde e DJ Hum, MC Jack, Racionais MC's.,  Black Juniors JR, Gabriel o Pensador  ajudaram a difundir a cena por aqui.

Claro que não podíamos ficar de fora, no dia 21 de outubro de 1990 teve sua primeira exibição do  Yo! Brasil, e contou com apresentadores de peso como o rapper Thaíde. O Último Yo! MTV Brasil, em 2013, contou com a apresentação de Pathy De Jesus e teve a participações de KL Jay, Thaíde, Negra Li entre outros.



YO! Raps não parou, atualmente a MTV apresenta o show na Asia ! yes it is, YO! Raps Asia ! Pega a visão !



Grandes nomes começaram a ter visibilidade no cenário mundial, LL Cool J além de cantor, hoje coleciona diversas participações em filmes e seriados, o mais conhecido por aqui é NCIS Los Angeles. Public Enemy desde sua criação coleciona diversos prêmios, um dos mais importantes foi da revista Rolling Stone, classificando o grupo como 44º lugar na lista de 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos.  Tive a sorte de ver o show histórico no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo em 1991, e contou com a abertura dos Racionais MC´s cantando "Panico na zona sul", musica de seu primeiro álbum. AMAZING !!!!!





No mesmo ano foi lançado o filme Colors ( As Cores da Violência). Clássico !



Já faz trinta anos, e veja como o rap cresceu. Os videoclipes são tão importantes para difundir idéias, muitos programas ao longo dos anos, inspirando-se no programa YO! Raps ajudaram a aumentar a importância e o respeito pela música e artistas. 

Assista o primeiro o programa com participações de nomes como Will Smith, DJ Jazzy Jeff, Eric B. & Rakim, Run-D.M.C., J.J. Fad, além de clássicos vídeo clipes da época.



Infelizmente, Yo! A MTV Raps encerrou em 1995, retornou simplesmente como Yo!, com um elenco rotativo de apresentadores, mas acabou sendo substituído. No entanto, Yo! MTV Raps original ainda é mantido como referência pelos fãs de rap do passado e até mesmo para a nova geração da era YouTube.

Yo! MTV Raps Documentário:



Evolução do Hip-Hop [1979 - 2017]:



É isso, até o próximo posting !

Check :



domingo, 2 de setembro de 2018

Michael Jackson, funk e influências




Na última semana, 29 de agosto de 2018, Michael Jackson completaria 60 anos. Já se passaram nove anos desde a sua morte, em 25 de junho de 2009, é difícil falar de sua ausência. Então vamos lembrar de coisas boas. No Brasil Michael Jackson apresentou-se pela primeira vez em setembro de 1974, na turnê The Jackson 5 World Tour (1973–1975), como um membro do grupo Jackson 5, depois em outubro de 1993 através da turnê Dangerous World Tour no Estádio do Morumbi na cidade de São Paulo.




Michael Jackson era uma presença que se destacava no mundo da música pop. Suas habilidades como cantor, compositor e  arranjador foram, por vezes, ofuscadas por sua excentricidade, mas seu legado sem dúvida serão suas canções. E por gostar muito dele não poderia deixar de ter algumas biografias,  uma delas é "Michael Jackson - 50 anos do ícone do pop" escrito por Jonathan Crociatti - 2009.


Michael Jackson era um grande admirador do James Brown, um dos grandes nomes do funk, gênero musical que se originou nos Estados Unidos quando músicos afro-americanos, misturando soul, jazz e rhythm and blues, suas músucas: I want you back-1969, Billie Jean-1982, Beat it-1983 lhe renderam muito sucesso, mas foi com Thriller-1984 que começaram a surgir rumores de que o álbum estava abandonando a funk music, afinal, mudanças sempre geram criticas. (Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica, outro fato: Michael Jackson tornou-se o primeiro artista negro cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean).

Os elementos do funk mesmo que aparentemente tenham desaparecido dos trabalhos de Michael Jackson, eles estavam discretamente presentes, em parte,  se deve a ramificação e incorporação de vários gêneros.

Uma de suas aparições memoráveis foi no show de James Brown em 1983 - Los Angeles em uma apresentação surpresa fantástica, aliás o show inteiro é fantástico !
    


No final dos anos 80 e 90 não era um ótimo momento para o funk ou qualquer música com raízes no funk. Um excesso de confiança em batidas programadas, o uso de instrumentos digitais de qualidade relativamente baixa, e um estilo de produção altamente polido, eliminaram muitos dos elementos que definiram o funk. Ao mesmo tempo as técnicas de produção daquela época influenciavam muitos compositores.

Para testar sua memória, quem remixou essa musica ? difícil né foram muitos !



Embora tenha se tornado menos proeminente em seu trabalho, ele nunca abandonou o funk, mesmo quando começou a incorporar diferentes estilos musicais. Ouça Black ou White, por exemplo, pop rock. Outro fator importante foi a força de sua voz, usando tanto quanto para arranjo rítmico de uma música ou como um instrumento  melódico ( beatboxing ).

Uma tentativa de manter o Funk vivo foi o clássico porém esquecido "Os irmão cara de Pau - The Blues Brothers / 1980", estrelado por John Belushi e Dan Aykroyd como "Joliet" Jake e Elwood Blues.


Nos quadros musicais muitas canções R&B, soul, introduções ao funk, interpretadas por grandes nomes: James Brown, Cab Calloway, Aretha Franklin, Ray Charles e John Lee Hooker. A sequência de 1998, Blues Brothers 2000 , tinha traços semelhantes ao original, mesmo com muitos membros do elenco de retorno, o filme foi considerado um fracasso de bilheteria.



Neste link tem todos os clips do filme : The Blues Brothers (1980) - Clips

Depois de Thriller, o lançamento de Bad, Michael Jackson ficou mais pop, então quando ele viu suas vendas de discos diminuindo, ele buscou a ajuda de produtores contemporâneos do momento para moldar sua apresentação musical para tentar impulsionar as vendas. Sendo mais funk ou menos funk, Michael Jackson sempre foi do funk.

Falar de funk nos renderia um artigo de muitas páginas para explicar suas origens, evolução e decadência.

Gravei este mix de 3 horas com o melhor do Nu Disco Funk & Groove com uma versão exclusiva de
9 minutos de "Michael Jackson - Don't Stop Till U Get Enuff", provavelmente lhe trará boas lembranças do funk.



Até a próxima !

domingo, 26 de agosto de 2018

Música eletrônica relatada em livros



A música eletrônica no Brasil tem merecido muita atenção á anos, no entanto, a literatura a respeito é escassa. E engana-se quem acredita que a música eletrônica surgiu nas décadas mais recentes, estudando á fundo a história de música eletrônica em 1750 temos o primeiro instrumento capaz de reproduzir sons de instrumentos de sopro e de cordas, descrito como o primeiro instrumento musical eletrônico, "Golden Dionysis", sendo assim, feita a primeira música eletrônica do mundo.

Depois entre 1850 a 1940 surgirem os primeiros artistas e equipamentos, em 1950 surge música concreta e Elektronische Musik, saltando para década de 1960 e 1970, surgem os sintetizadores pessoais e as músicas populares, a partir de então a e-music teve uma evolução incrivelmente rápida, atualmente, é um dos pilares mais relevantes da indústria fonográfica e faz a economia girar com a realização de gigantescos festivais musicais em todo o mundo.

A título de colaboração, reuni alguns livros lançados até agora, e contam com detalhes toda evolução. O primeiro da lista e também o primeiro que comprei é foi Todo dj já sambou.


O livro conta a história da profissão desde quando ela surgiu no país até os dias atuais, além disso, trata da noite, cultura clubber entre outros estilos. No meu caso utilizo ele como livro de autógrafos. Congui alguns até o momento.


Meb - A História da Música Eletrônica Brasileira, disseca a História da Música Eletrônica Brasileira. Dos seus primórdios na inimaginável década de 1930, passando pelos marcantes anos 80 e 90 e chegado aos dias atuais, apresentando um panorama histórico completo e objetivo sobre as personalidades, técnicas, instrumentos, estilos musicais, locais marcantes de apresentações de artistas, meios de divulgações e tendências que compõem o mosaico da MEB nas grandes cidades brasileiras.

Música, Máquinas e Humanos - Os Djs No Cenário da Música Eletrônica, aborda a trajetória dos DJs de música eletrônica ao longo de algumas décadas, de disc jockeys (locutores de rádio e colecionadores de discos) com entrevistas com DJs no eixo Rio – São Paulo.

Festa infinita: o entorpecente mundo das raves, este livro apresenta uma investigação jornalística sobre o mundo das raves - festas de música eletrônica que chegam a durar semanas e atraem multidões para sítios, descampados e praias desertas.

Os Djs da Perifa – Música Eletrônica, Trajetórias e Mediações Em São Paulo, neste livro, o autor analisa as estratégias de mediação cultural empregadas pelos jovens da periferia na construção de suas identidades como DJs e ao longo de suas trajetórias profissionais, destacando dinâmicas étnicas, geopolíticas, de classe e de gênero. 

Babado Forte - Moda Musica e Noite, livro que se dedica a contar a história da juventude dos anos 90, sob o eixo Rio-São Paulo, documento da cultura jovem urbana brasileira a partir da ótica dos clubes noturnos, além disso, um glossário de gêneros musicais explica o que é cada uma das vertentes da música eletrônica numa linguagem para leigos e iniciantes. 

Pra quem não conhece muito da cena eletrônica brasileira ficam as dicas. See you !



   

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Baladas alternativas em São Paulo - GB DRINKS


Muitas vezes, as pessoas quando estão à procura de diversão pesquisam à fundo as melhores opções de lugares, pesquisam nomes, e ambientes, não se esquecendo é claro, de saber o estilo de música que é tocada no local, algumas pessoas procuram clubes com festas tradicionais, outras procuram festas alternativas. GB DRINKS é uma dessas baladas alternativas em São Paulo, localizada na zona sul, próximo ao terminal Guarapiranga, administrado por Daniel Leandro vem abrigando vários projetos de música eletrônica.


O local é decorado com capricho, a pista "mixa" com a rua, onde quem dança se mistura aos passantes. Em clima animado, participam DJ´s, moradores da região e crianças. Ninguém paga nada. A balada começa cedo e acaba (às 22h), em respeito aos vizinhos.

Vale a pena conhecer. Mini clube especializado em música eletrônica alternativa e tem como principal objetivo desenvolver a cena eletrônica na região.


Meus podcasts
https://www.mixcloud.com/djzigy/



A IDÉIA É GERAR UMA PROPOSTA QUE SE TORNE COMPATÍVEL COM OS ANSEIOS DE TODOS NÓS. JUNTOS FAREMOS A DIFERENÇA.


Endereço GBDRINKS:
R. Antônio Viêira Mistura, 75 - Jardim BandeiranteSão Paulo


domingo, 12 de agosto de 2018

Sou dj e todo mundo está produzindo, e agora ?


Um assunto que sempre está em pauta nas conversas entre DJ´s, produtores e afins, será que preciso produzir músicas para ser reconhecido como um DJ profissional para ter sucesso ? 

De fato consideramos tarefas diferentes, DJ responsável por escolher uma música, e tocar nas festas ou nas rádios. Produtor é responsável por escrever, compor e produzir música.

São duas coisas completamente distintas, porém nos dias atuais, cenário competitivo, um DJ pode ser produtor e um produtor por ser DJ, mas o mercado faz confusão, distorcendo as duas profissões. 


Com as novas formas de tocar pelo uso de ferramentas como o Traktor ou Ableton, a arte de tocar como DJ não limita mais em simplesmente em mixar 2 músicas.

De fato fazer música não o torna melhor DJ e ser um produtor não o torna um Dj com uma pedagogia musical perfeita e com uma técnica de mixagem excelente. A realidade na atualidade
é outra, o mercado mudou muito e agora ser Dj virou uma profissão que pode te dar de comer, mas também virou moda e status e isso faz que tenha mais Djs que no passado.

Em consideração as regras do mercado e a vontade de ser um DJ famoso me força a ser também um produtor, porém não necessariamente absorvo como via de regra, cabe a sua decisão, sua definição para sua carreira, conheço dj´s famosos que não produzem músicas, atípico ? Mais tem ! 

Se observamos a situação atual percebemos que há algo importante que cada DJ deve considerar: agregar valor à sua trajetória artística. Um Dj hoje que toca e produz sua própria música, tem a sua própria label para vender e distribuir a própria música, é um promotor de evento ou até criou uma agência de booking, tem suas chances multiplicadas com relação ao seu concorrente. Até parece estou entrando em contradição no texto, mas temos que analisar os dois cenários.


Blz, não sei produzir, então vou pagar alguém e fica tudo certo, afinal quem vai saber ? Não seria nada legitimo e ético, e mais cedo ou mais tarde a mascara cai. Sempre prevalecerá o trabalho e talento que somados no final serão recompensados. Seja autentico.

Outro ponto de obervação é a procura forçada do sistema por dj´s / produtores, isso emerge o seguinte pensamento "opa vou aproveitar a demanda, crio um loop sem vergonha, um arranjo safado, um efeitinho e já era", esse perfil de dj/produtor é o que mais tem e denigre a imagem das pessoas que trabalham sério gerando aquele comentário chato de ouvir "musica eletrônica é tudo igual mesmo !" sem citar os mercenários de plantão.

Se você quer alcançar sucesso nacionalmente ou até mesmo no exterior, você deve aprender a produzir suas próprias músicas ou se quer seguir uma carreira apenas de dj´s e quer ser reconhecido, outro caminho são os campeonatos de dj´s, o mais famoso e antigo é o DMC. Independente de qual caminho escolher faça o melhor. Boa sorte !     








sábado, 4 de agosto de 2018

Declínio da qualidade de áudio na música



No começo dos anos 80 gravações em estúdios profissionais tinham uma qualidade de áudio surpreendente, um engenheiro do estúdio reproduzia as gravações, deixando as claras e realistas.   

Após recebíamos uma versão em cassete da gravação. Parecia boa, mas a qualidade do áudio não era tão boa quanto a original. Fita multitrilha para fita master estéreo de 1/4 "para cópia de fita cassete não ficava tão boa.

Pessoas que apreciam áudio de alta qualidade (música) são chamadas de audiófilos. Elas tentam obter a melhor qualidade de áudio possível usando componentes de alta qualidade (geralmente caros) em seu sistema de reprodução de música. Antigamente um bom sistema de som estava na lista de desejos de quase todos os adolescentes que eu conhecia. A música era importante para nós e queríamos que soasse bem. Então, enchemos nossos quartos com equipamentos de som estéreo e alto-falantes enormes. 

Em seguida, a Philips e a Sony apresentaram os CDs. 


Tenho presenciado vários debátes sobre a qualidade de áudio da música desde que os CDs chegaram ao mercado. Quando CDs foram introduzidos pela primeira vez, eles foram considerados como um meio de som melhor do que o vinil e que nunca se desgastaria. Mas isso nem sempre foi o caso. As pessoas rapidamente descobriram que gravações totalmente digitais podiam soar duras. Os engenheiros de gravação e masterização ainda não aprenderam a gravar ou masterizar com mídia de CD gerando grandes debates sobre 16 bits contra 24 bits.

Francamente, a maioria dos consumidores não se importava. Eles tinham vindo de álbuns de vinil que tinham no máximo 20 minutos por lado e poderiam ter chiados, riscos e deformações. Ou cassetes que precisavam ser rebobinados ou encaminhados rapidamente para chegar a uma música em particular, e tinham uma fita fina que frequentemente era mastigada pelo player ou retirada do cartucho. Além disso, eles tinham pior qualidade de áudio do que 8 faixas.

Comparado aos discos de vinil e aos formatos de fita, os “discos compactos” tinham a vantagem de ser capaz de manter um álbum inteiro de um lado, com espaço para “faixas bônus”. Não era necessário virar o disco na metade do caminho. Melhor ainda, eles tinham acesso aleatório. Você pode facilmente escolher qualquer música no disco e ouvi-la. A qualidade de áudio foi elogiada por alguns, mas foi realmente a conveniência que conquistou a maioria das pessoas para o novo formato. Pelo menos até as gravadoras ficarem gananciosas e começarem a cobrar R$ 30 por um CD de música de 20 anos.

Então a Apple introduziu o iPod.


O mundo mudou novamente. Agora você pode colocar centenas ou milhares de músicas em um único dispositivo. Que foi incompreensível. Claro, a compressão de áudio (um codec que literalmente descarta parte do áudio para obter tamanho de arquivo menor) e baixa taxa de bits (quantidade de bits de dados processados ​​por segundo) usada para tocar muita música em um único iPod soava muito ruim no começo. Mas as pessoas não se importavam. Eles adoraram a conveniência e estavam dispostos a trocar qualidade de áudio por conveniência. À medida que o armazenamento ficou mais barato, as taxas de bits aumentaram e os arquivos soaram um pouco melhores. Eles ainda não tinham a “qualidade de estúdio”, mas como a maioria das pessoas estava ouvindo com fones de ouvido baratos, a qualidade de áudio mais baixa não era tão perceptível. 

Todas as tentativas de qualidade de áudio superior falharam.
Pono Player-áudio de alta qualidade. 

Empresas tentaram introduzir formatos de música de alta qualidade (Apple Lossless, FLAC, etc.) e players (DAT, minidisco, SACD, Pono Player) ao longo dos anos, mas a maioria dos consumidores simplesmente não estava interessada. Poucos queriam comprar sua música novamente em outro formato ou se incomodar em convertê-la além de serem mais caras e não tão convenientes.

Então Streaming veio junto.

O streaming levou a conveniência a um nível totalmente novo. Nenhuma mídia física era necessária para o usuário. Músicas existiam em um servidor em algum lugar. Seu telefone ou computador tornou-se seu aparelho de som. Mas a qualidade de áudio teve outro impacto. Todos os serviços de streaming usam a compactação de áudio para tornar os arquivos de áudio menores, para que eles sejam transmitidos melhor. O Spotify usa o OGG Vorbis e a Apple usa o codec AAC para compactar arquivos. Ambos fazem o som de áudio piorar. A maioria concorda que o codec da Apple soa melhor que o OGG com a mesma taxa de bits, mas ainda são formatos “com perdas” que descartam informações de áudio. O Spotify também usa uma taxa de bits muito baixa para seu serviço de streaming padrão gratuito. Menor que a taxa de bits original do iPod. Alguns serviços de streaming  oferece FLAC, outro codec de compressão, que afirma não ter perdas. Portanto, em teoria, a qualidade do áudio não é tão boa quanto um CD.


O Serato DJ  


O Serato DJ é um aplicativo de software de emulação de vinil criado pela Serato Audio Research, da Nova Zelândia , distribuído e licenciado exclusivamente para a Rane Corporation . Serato foi conhecido pela primeira vez por seu plug-in Pro Tools , o Pitch N Time , que foi vendido predominantemente para a indústria cinematográfica.

O Serato DJ permite a manipulação e a reprodução de arquivos de áudio digital (mp3, wav, aiff, ogg e não-DRM aac) usando toca - discos de vinil tradicionais ou tocadores de CD por meio de timecode especial de discos de vinil ou CDs. Para este reprodutor o que vale mais é o formato do arquivo para  uma qualidade de áudio melhor. 



Vinil. O retorno.


Vinil com seu modesto retorno nos últimos anos. O vinil é um formato analógico como fita. Ele usa um fluxo contínuo para capturar ondas de áudio. O áudio analógico é dito ter um som mais forte, encorpado do que o áudio digital. Mas o vinil é uma mídia imperfeita que também introduz imperfeições na música como distorções de velocidade, barulhos, etc. Acredito que o prazer da experiência tátil ou nostalgia tenha estimulado seu retorno mais do que a qualidade real do áudio.

A qualidade de áudio continua sendo muito importante para quem faz música e deve ser para quem ouve. Ainda assim, o áudio de alta qualidade é inútil sem alto-falantes de alta qualidade ou fones de ouvido para fazer justiça. 

Meu sonho é que a tecnologia e os avanços da transmissão de dados cheguem ao ponto em que ter que escolher um arquivo de menor compressão ou de maior não importará, e o áudio não-comprimido de 32 bits a 96kHz se tornará a taxa de transmissão padrão. Seria ótimo, não apenas para audiófilos, mas para todos que gostam de música. Apresentando ao público em geral os detalhes e nuances da música gravada que estão faltando atualmente. Embora eu tema que o sonho esteja longe. Enquanto isso, terei que me contentar com a conveniência.

domingo, 22 de julho de 2018

Drum&Bass Edition - Casa Maluka (DJ Zigy) 07/07/2018


Tocar na Casa Maluka é algo que gostaria explicar somente com palavras, mas não dá ! Lugar mágico, ao chegar no endereço Rua Oliveira Melo, 1094 São Paulo e passar pela entrada houve uma mudança de universo, lembrando o filme "As Crônicas de Nárnia", decoração singular em todos os ambientes, ali a energia é positiva, todos estão ali para sentir o momento, dançar, etc. A pista do BASS, fazia tempo que não sentia os graves dakela forma, a cada mixagem uma resposta do público heterogêneo, was amazing !!! Obrigado Karishna Maracatronica Jann Djjann Marnel Sales por me apresentar á esse local fantástico !


Confira o set no porão da Casa Maluka - Drum&Bass Edition

Dj Zigy - Don't Stop The Funk & Soul Music

Dj Zigy Podcast #75 Fuck this shit ! I want to drum n bass.